VSO needs you

Free Education for Every Human Being!

-Quando é que este título deixa de ser ficção?-

Friday, March 11, 2016

TACON2016

The 22nd TESOL Arabia International Conference and Exhibition
Dubai, United Arab Emirates

Hope you didn't miss it!


Friday’s highlights:
Mini pecha-kucha presentations for the classroom, by Andrew Imrie
A very simple idea, whereby a 3 minute (approximately) slideshow is created and you talk about each image. The fun in this is that the slides - which are made up of images – move automatically, so you have a specific amount of time to say what you want to say about each image.

Gamifying Teacher Professional Development through Minecraft MOOC, by Vance Stevens
My kids are wild about Minecraft and I am ignorant about it, so I came to this session for my babies. It is all very new to me, so a lot went ‘above my head’, but I will definitely get back to the slides and explore what seemed like endless possibilities to integrate Minecraft with teaching.

Intercultural dialogues in TESOL through international telecollaboration, by Daniela Coelho, Ana Pires & Angélica Galante
Interesting collaborative project, as it involved trainees from different countries and study areas. Isn’t it wonderful when we are able to share ‘cultures’ beyond the clichés of food, music & religion? When we tap into each others’ minds and souls, we are able to find more connections and similarities than differences. Unfortunately I had to miss the end of this session, to go set up my presentation!

Teacher professional development through classroom research, by Christina Gitsaki
Whenever I see the name ‘Gitsaki’ I know there’s a guaranteed great session to be had. I have recently started taking research more seriously in my teaching practice when doing research towards my MA in TESOL (Which I have recently finished – Yay!). This session was great as it reinforced the power of the teacher as a researcher, and it introduced the concept of SoTL – Scholarship of Teaching and Learning that is a bottom-up approach to professional development. Power to the teacher! Power to the learner! Right, need to run to another session!


Professional learning communities and their potential, by Fiona Hartley
Establishing a community of professional learning as a way to empower teachers to research their practices and the learning of their students. Left me thinking about my next job, which I will search for in December, after a 4 month-travel adventure with my husband.

CLIL meets flipped learning, by Patrizia Cugusi
I got lost in all the explaining about what CLIL can be, although I went in thinking I knew what CLIL was… so didn’t stay long. Perhaps it was because I hadn’t had lunch or coffee yet.

Pencil to paper, by Halina Stolar
A very simple but effective presentation about 5 class-opening activities Halina uses with her class over the 5 days of the school week. These involve dictation, dictation correction, paragraph writing, letter writing, and a reflection about the week/queries. A great idea in getting writing to flow and a simple way of bringing communication back into writing.


What I wish I had gone to too:
  • Sara Cotterall’s session ‘I personally wanted to find out…’, which was about tapping into the students’ interests to enhance motivation to write.
  • Claire Kramsch’s plenary entitled ‘Which culture should we teach in an era of globalization?’ I have spoken to a few people who participated in this plenary and they were all highly impressed and a couple even had to take a few seconds to work out adjectives to describe the session!



Applauses
  • Registration seemed way smoother than last year.
  • Love that there is a generous quantity of water in every room.
  • Great to see 45-minute workshops, as opposed to last year’s 30 minutes.
  • Large number of concurrent sessions.


Critiques
  • I was surprised to see a managerial session as the Young Learners featured speech, because in my humble opinion it should have come from a young learner practitioner.
  • Wish there were more YL sessions, but I understand why there aren’t… most participants work with adults or older students.
  • Besides the pricey revolving restaurant, food options within the site are limited and unhealthy. Wish there were some yogurts, veggie options and fruit available.






Sunday, November 08, 2009

memórias (1)


Há muito tempo que não venho aqui. Hoje, apeteceu-me. Pois é, já me aposentei, felizmente, pois nem imagino como teria sido permanecer na escola durante os últimos tempos.
Ao longo de 36 anos de serviço docente, fui professora do 2º,3º ciclo e secundário, do Ensino Profissional (antiga Escola Técnica)e do Ensino Superior. Fui Docente, orientadora de estágio clássico, directora de um centro de formação.Fiz uma Licenciatura, um Curso de Ciências pedagógias, uma pós Graduação, um Mestrado para além das múltiplas formações mais pontuais inclusivé em Inglaterra.
Nunca tive medo da avaliação. Até fiz o exame de passagem para mudança de escalão, lá na DREL, num dia de manhã, perante um júri de 3 professores, com habilitações exactamente iguais ás minhas. Pois é, nunca beneficiei de um bónus para prosseguimento na carreira. Sempre fiz formação (e não era obrigatória...), sempre tentei ser a melhor professora possível, muitas vezes à custa de tempo que poderia dar à família.
Nunca tive medo de desenvolver projectos com alunos,quer a nível de turma quer de escola, quer mesmo de escola-comunidade. Uns correram mehores que outros, mas a aprendizagem é feita de sucessos e insucessos e isso ficou sempre claro para mim e para os meus alunos.
Talvez estas sejam as primeiras palavras de uma nova secção deste blog - memórias.
Não prometo periodicidade nas memórias, mas sei que irão marcar presença aqui.

Monday, November 10, 2008

brilhante!

Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o
ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores.
Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a contra gosto, por isso não contam.
O ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos.
Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores.
Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.

É evidente que a culpa é deles.
E, ao contrário do que costuma acontecer nesta coluna, esta não é uma
acusação gratuita. Há razões objectivas para que os culpados sejam os
professores.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que
escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser
colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de
um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.

O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles
possuíssem algum tipo de sabedoria, tê-Ia-iam usado em proveito
próprio. É sensato entregar a educação dos nossos filhos a pessoas com
esta capacidade de discernimento? Parece-me claro que não.

A menos que não se trate de falta de juízo mas sim de amor ao sofrimento.

O que não posso dizer que me deixe mais tranquilo. Esta gente opta por
passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e
a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater.
Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro
de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar
este contacto entre crianças e adultos masoquistas.

Ser professor, hoje, não é uma vocação; é uma perversão.

Antigamente, havia as escolas C+S; hoje, caminhamos para o modelo de
escola S/M. Havia os professores sádicos, que espancavam alunos; agora
o há os professores masoquistas, que são espancados por eles. Tomando
sempre novas qualidades, este mundo.

Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo
cigano.

Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem
das escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam
pedir explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a
minha proposta.


Já em relação a estes professores que têm sido agredidos, tenho menos
esperança.

Gente que ensina selvagens filhos de selvagens e, depois de ser
agredida, não sabe guiar a polícia até à árvore em que os agressores
vivem, claramente, não está preparada para o mundo.



Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão

Wednesday, January 30, 2008

o corolário da escola a tempo inteiro
é a família a tempo parcial.

Thursday, January 10, 2008

números amigos

estou a participar numa oficina de formação de matemática virada para o 1º Ciclo do Ensino Básico, orientada por uma formadora espectacular: Ana Paula Catela e, apesar de lhe dedicar um ínfima percantagem do tempo que devia, porque 24 são poucas horas para a vida que levo, esta formação está a ter implicações na minha prática:)

aproveito para deixar aqui um episódio que me fez sorrir, muito!

contextualização: o que são números amigos?
ora, quando fazemos as chamadas "contas de cabeça", é aconselhável descobrir estratégias que facilitem as mesmas. uma dessas estratégias consiste em aproximar os números em causa à dezena mais próxima (10, 20, 30, etc.). vejamos:
o número amigo do 1, é o 9, porque 1 + 9 = 10
o número amigo do 2, é o 8, porque 2 + 8 = 10
o número amigo do 3, é o 7, porque 3 + 7 = 10
o número amigo do 4, é o 6, porque 4 + 6 = 10
etc.
na prática:
para somar 49 e 52, podemos pensar em 50 + 51, por exemplo (compensamos: acrescentamos 1 unidade ao 49 e tiramos outra ao 52). imediatamente vemos a resposta: 101:)

ora, pedir a uma criança de 7 anos (feitos recentemente) que explique isto aos pais, pode ser uma tarefa curiosa, sobretudo se for antes de ele ter compreendido bem o que se está a passar com os números. eis um exemplo:

um aluno meu, interessado em aprofundar o que lhe andava a ensinar (ainda não tinha trabalhado a estratégia o suficiente, por isso a criança ainda não tinha percebido, evidentemente, o alcance ou objectivo da mesma), perguntou à mãe:
- oh mãe, quem é que é amigo do nove? ... é o 10?
a mãe, que desconhecia a origem da pergunta, respondeu à altura:
- deve ser... está perto do 10!

a beleza da comunicação é que, entretanto, a criança experimentou mais operações destas, por um lado, e por outro, a mãe confiou no meu trabalho, apesar de não o ter percebido. antes de entrar em pânico, pensou que eu saberia o que andava a fazer e perguntou-me assim que pôde.
graças a isso, está a preparar-se uma "formação familiar", para pais e familiares interessados, para que se possam partilhar novas práticas e novos desafios.
à mudança!

Monday, January 07, 2008

Programa de Matemática do Ensino Básico foi Homolgado

Foi homologado o novo Programa de Matemática do ensino básico.
ainda não tive tempo de o ler convenientemente, mas há grandes mudanças!
aos que já leram, o que acham?

Monday, December 31, 2007

Schools for Chiapas

"Schools for Chiapas was first inspired by the emerging Zapatista education system which continues to be conceived and implemented by indigenous women and men living in rural Mayan communities of Chiapas. Today Mayan children and adults in Chiapas live and learn in community-run, Zapatista centers that promote indigenous language and traditions while charting an independent path for indigenous development based on dignity, democracy, and justice." +
Stummbled across this link - I thought that this prject had come to an end, but was surprised to discover that it is healthier than ever! Well done!

Contributors

sitemeter