As listas de colocação dos professores saíu hoje...O Ministério vai propalar que saíu antes do previsto, o que quererá transmitir à opinião pública "a eficiência " da actual equipa ministerial...
Entretanto os sindicatos já disseram que apenas cerca de 10 mil professores contratados obtiveram vaga.
A guerra dos números começa e os "lapsos" do ministério são mais que muitos.
Um exemplo concreto: uma professora do 1º ciclo foi colocada em quadro de zona; logo tem lugar assegurado - lógico, não? Concorre a todos os lugares do quadro de zona, logo vai entrar numa escola,- lógico, não?
Saem as listas de colocações e esta professora, mais umas centenas (cerca de 30 páginas, se não me engano) não estão afectadas a nenhuma escola da Zona em que foram colocadas.
Algumas questões:
O ministério não contabilizou as vagas que tinha em cada zona?
E agora, vai logicamente ter de pagar o ordenado a professores que pertencem a uma quadro de zona, mas não foram afectados a nenhuma escola.
A procissão ainda vai no adro. Este caso é apenas um dos inúmeros que por aí haverá...
Aguardemos os próximos capítulos. E as autárquicas que vêm aí, senhores!
VSO needs you
-Quando é que este título deixa de ser ficção?-
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10 comments:
É necessária boa fé no início do ano para as escolas arrancarem em força! Os professores que estão afectos não são o problema, o problema do excesso de professores no país existe todo o ano! Com atitudes como as que alguns profissionais (?) têm, de fazer o minímo possível, estranho é que o ano lectivo consiga arrancar..
num blog sobre educação as senhoras professoras deveriam ter cuidado com o português que escrevem! nunca acertam os acentos do à e professores afectados há muitos... aluno pispineta
Agradeço, pela minha parte, a referência às incorrecções da língua portuguesa.
Quanto ao facto da existência de muitos professores afectados, também não duvido...
Eu própria estou afectada por um ataque de "fazer o menos possível..." Afinal, sou "funcionária pública", não é?
Ainda bem que há alunos tão atentos ao que os professores escrevem...
Parece que o diagnóstico resume-se a professores afectados (afectados = incompetentes, maluquinhos, esgotados, doentes, preguiçosos, etc.) a mais e afectos a menos. Receita: Injecções de reformas antecipadas compulsivas e pílulas de processos disciplinares. Tenho vários colegas que ficaram de fora para outros "afectados" continuarem a fazer aquilo que sabem = nada... que lindo país este...
Plenamente de acordo quer com o aluno pispineta, quer com o lexotan.... eu sou burra, ignorante e estou mesmo a precisar de uma reforma compulsiva.. Eu não sei mesmo fazer nada... o que facilmente pode ser comprovado por quem me conhece...
A mariama parece-me um bocado egocêntrica, não? Pelo menos o lexotan não parece estar a referir-se a si... ou isso é consciência pesada ;-)
Pesadíssima a minha consciência, amigo...:-)
A propósito também adoro chocolates... Admito que sou um pouco "egocêntrica", mas não tanto quanto imagina...
Eu também não percebi porque o meu comentário foi tão ironicamente recebido... Não me parece é muito coerente criticar o profissionalismo e competência de funcionários públicos (independentemente de ter ou não razão) e depois largar algo como
"Eu própria estou afectada por um ataque de "fazer o menos possível..." Afinal, sou "funcionária pública", não é?"
Pelos vistos não é, faz-se passar por uma, o que é bem diferente, convenhamos...
os funcinários públicos servem de bode espiatório para tudo quanto é mal nacional. o facto é que os próprios funcionários públicos contribuem para a má imagem que têm.
numa conversa de café, com professores do 1ºceb, sobre ensino coadjuvado neste nível de ensino, ouvi uma dadora de aulas do 1ºceb dizer que estava farta da coadjuvaçção, que estava farta de ter que ficar sentada no pavilhão à espera que a aula acabasse, etc.
não sou capaz de imaginar muitos professores de educação f´sica (música, etc.) a recusar a oferta de ajuda vinda do professor titular da turma. não estou a ver muitos daqueles professores a recusar trabalhar em equipa, reduzindo para metade a proporção alunos/professores.
este tipo de diálogos irritam-me, e dão-me vontade de responder como fiz a essa dadora de aulas:
ESTOU FARTA DE PROFESSORES!
Calma, raquel... "Dadores de aulas" é uma espécie muito difundida neste país... É com eles que temos de trabalhar, por muito que nos custe..
Estas trocas de palavras até podem ser saudáveis...Despertam-nos...Não vou comentar mais nada sobre este tópico, combinado?
Beijinhos...
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